Brisa.

 Na brisa suave da manhã, sinto o toque invisível da tua presença, como se o próprio vento sussurrasse o teu nome ao meu ouvido. Cada raio de sol que beija a minha pele parece trazer consigo a lembrança do teu sorriso, aquele sorriso que ilumina até os dias mais cinzentos.

Caminho por entre as ruas, perdida nos meus pensamentos, mas cada passo que dou é um reencontro contigo. És o verso silencioso que escreve a minha vida, a melodia que ecoa no fundo da minha alma. Não há palavra que possa traduzir o que sinto, mas sei que o nosso amor é como uma sinfonia perfeita, onde cada nota é um gesto teu, cada compasso, um olhar trocado entre nós.

Na nossa história, sou autora e protagonista, mas é contigo que escrevo os capítulos mais bonitos. Nas noites estreladas, deito-me sob o céu e pergunto-me como é possível sentir tanto em tão pouco. Como é que num mundo tão vasto, os nossos caminhos se cruzaram de uma forma tão sublime e inevitável?

A vida, esse poema inacabado, encontra em ti o seu refrão mais belo. Sei que, independentemente dos desvios que os dias possam trazer, o nosso amor continuará a crescer, como as flores num jardim secreto que só nós conhecemos. A felicidade, essa nossa velha companheira, dança sempre ao nosso redor, mesmo nas horas mais escuras, lembrando-nos que, enquanto houver amor, haverá sempre luz.

E assim seguimos, passo a passo, verso a verso, escrevendo uma canção que ninguém mais poderá cantar, pois é nossa, única e eterna. Uma canção que ecoará para sempre nos recantos mais profundos do meu coração.

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