"Ridícula"-Genialidades de uma Mente Desocupada

 De facto, devia mesmo sentir-me lisonjeada por me verem como alguém com capacidades extraordinárias, muito acima do que realmente tenho. Atribuir-me a habilidade de hackear o que quer que seja, como se fosse uma especialista em cibersegurança e ataques sofisticados, é quase digno de um super-herói tecnológico. Só falta agora começarem a chamar-me para filmes de ação onde deslizo os dedos pelo teclado e, num estalar de dedos, invado redes globais. Se ao menos a realidade fosse tão espetacular assim…

Mas é engraçado, porque ao atribuírem-me essas competências superlativas, fazem-no sempre com um toque de escárnio, uma espécie de "elogio" invertido. Dizem que sou uma mente brilhante para depois tentarem rebaixar o meu caráter e integridade, como se a minha inteligência fictícia justificasse a tentativa de me colocarem numa posição de culpa. Ora, atribuir-me capacidades que nem eu sabia que tinha, só para depois me acusarem de coisas que nunca fiz, é uma manobra um tanto ridícula, não?

Eu até gosto de programar, sim, mas sem superpoderes. Trabalho com várias vertentes da programação, mas nada que envolva invadir contas alheias. Por exemplo, faço web development, onde escrevo códigos em HTML, CSS e JavaScript para construir sites e melhorar a experiência dos utilizadores. Mexo também em desenvolvimento de software, utilizando linguagens como Python, C++, e Java para criar soluções práticas e eficientes.

Também entro no mundo dos bancos de dados, com SQL, onde organizo e manipulo dados de forma a tornar as informações acessíveis e bem estruturadas. E quando o trabalho envolve tornar processos repetitivos mais automáticos, automação é a chave, especialmente em ambientes industriais. Além disso, a programação orientada a objetos ajuda a organizar o código, tornando-o limpo, legível e modular. Ah, e claro, brinco com inteligência artificial, ainda que os meus algoritmos não consigam, ironicamente, adivinhar o porquê de tantas acusações mirabolantes.

Agora, se entramos na área de programação CNC (Comando Numérico Computorizado), a conversa torna-se ainda mais técnica. A CNC é fundamental na automação de máquinas industriais, como tornos e fresadoras, e exige um conhecimento profundo em G-code, a linguagem utilizada para programar as trajetórias e operações dessas máquinas. Saber lidar com CNC é muito diferente de "hackear", mas é uma competência extremamente prática, que envolve precisão e uma grande compreensão das máquinas-ferramenta.

E falando em "hackear", só para esclarecer, invadir um e-mail não é tão simples quanto alguém possa pensar. Primeiro, é preciso uma compreensão robusta de protocolos de segurança e vulnerabilidades associadas ao protocolo de transferência de correio (SMTP) e IMAP. Saber como explorar brechas de segurança, como as que ocorrem em sites que não utilizam encriptação adequada, é uma das técnicas. Hackear exige conhecimento de engenharia social, onde se manipula as pessoas para que revelem informações confidenciais como senhas. Também seria preciso dominar exploração de falhas em servidores, saber como criar scripts maliciosos ou mesmo utilizar ataques de phishing — tudo métodos extremamente ilegais e imorais, diga-se de passagem. No fim do dia, este tipo de "proeza" exige habilidades e ferramentas muito específicas, e não se trata simplesmente de "ser bom em informática".

Mas como eu não faço nada disso, toda essa ideia de que posso ser responsável por estas ações é, no mínimo, um elogio criativo. Se é para me verem como uma pessoa com inteligência acima da média e capacidade informática de alto gabarito, ótimo. Mas o que não faz sentido é inflarem o meu ego com esses supostos superpoderes técnicos, para depois tentarem desvalorizar o que realmente importa: os meus valores, a minha integridade e a honestidade com que faço o meu trabalho.

Portanto, sim, programo, escrevo e gosto do que faço. Mas não, não ando por aí a hackear contas de e-mail, a menos que as minhas "outras personalidades", que desconheço, estejam a fazer isso pelas costas. Se for o caso, talvez precise de uma investigação interna — ou, quem sabe, de um exorcista!

Ainda estou a digerir esta nova versão de mim mesma, uma versão que, aparentemente, possui habilidades fantásticas que eu nem sabia que tinha. Confesso que estou um tanto perplexa com a transformação repentina na imagem que projetam de mim. Em vez de uma simples entusiasta da programação e do desenvolvimento, transformei-me num quase-mestre dos computadores e da cibersegurança, uma figura digna de ficção científica, só para, logo a seguir, ser denegrida naquilo que realmente sou e valorizo.

Sei que talvez não devesse estar a escrever aqui neste blogue, partilhando os meus pensamentos e ironias sobre a situação. Afinal, a intenção inicial era apenas buscar um pouco de clarificação e, quem sabe, algum apoio. No entanto, se há algo que esta situação me ensinou é que, quando se é alvo de acusações absurdas e elogios desmedidos, a melhor estratégia pode ser abraçar a comédia que emerge dessas contradições.

Por isso, decidi usar este espaço para transformar esta saga absurda em uma reflexão, talvez até em uma pequena peça de stand-up sobre a vida real. É incrível como as mesmas pessoas que me lisonjeiam com habilidades que eu sequer compreendo, são também as que me atacam com críticas às minhas verdadeiras competências e ao meu caráter. Esta dualidade entre elogios surreais e críticas injustas é não só fascinante como também ridícula.

Portanto, se tenho algo a fazer, é agarrar essas informações — essas noções caricatas da minha pessoa — e utilizá-las para criar um texto que possa não só ilustrar a absurdidade da situação, mas também proporcionar algum alívio através do humor. Porque, ao final de contas, quando a vida te dá um conjunto de circunstâncias tão bizarras e contraditórias, o melhor a fazer é rir um pouco e reconhecer que, enquanto algumas pessoas se concentram em criar uma imagem distorcida, eu prefiro continuar a ser quem realmente sou, com todas as minhas falhas e virtudes.

Então, sim, talvez este blogue seja o meu palco improvisado, onde posso ridicularizar as afirmações exageradas e os ataques injustos, e transformar a confusão em uma peça de comédia. Porque no final, o que mais importa é manter a integridade, valorizar a realidade e encontrar um pouco de humor nas situações mais inesperadas. E, se isso significa fazer um pouco de stand-up sobre a vida, então que assim seja.

Quem espalha tal absurdo tem alguma noção do quão ridículo está a ser? As competências que me atribuem são tão elevadas que, na verdade, apenas ilustram o quão limitadas são as percepções de quem assim fala. Se esses indivíduos realmente se preocupassem em exercitar o seu próprio cérebro, em vez de criar fantasias sobre as minhas habilidades, talvez a situação fosse bem mais interessante e inteligente.

É lamentável ter que afirmar que a capacidade de tais pessoas parece ser limitada, se não mesmo inexistente. Será que não percebem a gravidade do que dizem? Será que, ao espalharem estas histórias absurdas, não refletem minimamente sobre o impacto das suas palavras? A falta de inteligência evidente demonstra-se claramente quando se fazem afirmações infundadas e se ignora a realidade.

O mais curioso é ver como aqueles que seguem e acreditam nessas histórias parecem não usar algo tão precioso como o cérebro. A falta de noção e valores morais é evidente quando se afirma algo na frente de uma pessoa e se continua a propagar uma versão completamente diferente nas costas dela. Isso revela uma incoerência lamentável e um desprezo pelas realidades das outras pessoas.

Este texto, talvez não seja dos melhores, mas foi gratificante para mim escrevê-lo. Em meio a uma situação tão absurda, encontrar um espaço para expressar a minha frustração e usar o humor como ferramenta foi um exercício de autoafirmação. No final das contas, é essencial reconhecer a própria voz e manter a integridade, mesmo quando o mundo ao redor parece estar mergulhado em contradições e falta de noção.

Imaginemos a figura em questão: uma pessoa que, em vez de utilizar o tempo para algo produtivo, insiste em gastar horas do seu dia a juntar pedaços de um quebra-cabeças imaginário. Um verdadeiro detetive de novela, mas sem qualquer talento ou lógica, que se senta com um chá na mão a fabricar "factos" inexistentes, torcendo a realidade até encaixar de forma absurda as peças que ele mesmo inventou. É quase admirável, de certa maneira. Porque, honestamente, há que ter uma certa persistência para, com tanta dedicação, investir tempo em criar uma ficção tão elaborada só para culpar alguém pelo que não fez.

Talvez o processo mental funcione mais ou menos assim: "Hmmm... eu sei que não há provas, não há lógica, e que os fatos dizem o contrário, mas... e se eu insistir bastante e contar esta versão da história a toda a gente, será que cola?" É como alguém a tentar montar um móvel do IKEA sem ler o manual e a acabar com um banco de três pernas. Fica torto, instável, e ainda mais ridículo quando tenta convencer os outros de que "era para ser assim".

Agora, as consequências desses ataques pelas costas são bastante sérias. Quando se tenta manchar a integridade de alguém com histórias fantasiosas, o impacto vai muito além de palavras maliciosas. O problema é que, ao contrário da ficção mal contada, a reputação de uma pessoa é real, e miná-la por detrás das costas pode causar danos profundos. Pessoas que sequer te conhecem podem começar a acreditar no enredo ridículo que foi criado. E o que acontece? O teu nome fica associado a mentiras, desconfianças e acusações infundadas. A integridade é algo que leva anos a construir, mas pode ser abalada em minutos por uma boca mal intencionada.

Agora, vamos imaginar o cenário mais cómico: depois de me pintarem como uma hacker de elite, sou chamada para uma empresa de cibersegurança. A sério, vamos lá colocar-me nessa posição. Eu, uma pessoa que mal sabe como "hackear" um Wi-Fi de café, sentada numa reunião de alto nível com especialistas que falam sobre vulnerabilidades, firewall e criptografia de ponta. Enquanto isso, estou eu a pensar: “Mas onde é que está o botão de ‘Ctrl + Z’ para desfazer esta situação?”.

A vergonha seria astronómica. Provavelmente, passaria metade da reunião a acenar com a cabeça, fingindo que entendo tudo, enquanto por dentro estou a entrar em pânico. Imagino o diálogo: "Então, qual seria a melhor abordagem para mitigar este ataque de SQL Injection?" E eu, a suar, respondendo algo como: "Bom, eu acho que a primeira coisa que deveríamos fazer... é garantir que os cabos estão todos bem conectados, certo?" Claramente, uma resposta que arruinaria qualquer possibilidade de me levarem a sério.

E enquanto me afundo numa espiral de respostas sem sentido, a única coisa que consigo pensar é: "Quem me colocou aqui, e como posso sair sem parecer ainda mais incompetente do que já pareço?" Seria o equivalente a colocar um pasteleiro a operar uma cirurgia a coração aberto. Pode até saber fazer boas sobremesas, mas cortar artérias não é propriamente a sua praia.

No fim, toda esta situação é uma ilustração do quão ridículas se tornam as acusações baseadas em fantasias. É como dar um diploma de física quântica a alguém que só aprendeu a fazer contas de somar. É engraçado na imaginação, mas trágico quando se tenta aplicar na realidade. O mais importante, no entanto, é manter a cabeça erguida, porque, no meio de toda esta confusão, a verdade é sempre mais forte que qualquer invenção.

Este tema é tão ridículo que eu poderia continuar a escrever sobre ele indefinidamente, transformando-o num épico interminável de absurdos. Porque, sinceramente, é uma fonte inesgotável de material. Cada vez que penso na situação, novas camadas de ridículo emergem, como se estivéssemos a falar de uma novela de mau gosto, onde o argumento é inventado à medida que a história avança, sem qualquer preocupação com a lógica ou coerência.

E falando de lógica, vamos imaginar a pessoa que inventa essas histórias. Porque, para alguém conseguir tecer narrativas tão desconexas e sem fundamento, há que ter uma certa... vamos chamar-lhe "criatividade tóxica". Este é o tipo de pessoa que parece viver numa realidade alternativa, onde os factos não importam e o senso comum é algo que ficou perdido na última vez que decidiram fazer uso do cérebro — se é que isso alguma vez aconteceu.

Essa pessoa vive num mundo paralelo onde a verdade é maleável e pode ser torcida até se ajustar à versão que mais lhe convém. Para ela, a realidade é apenas um detalhe incómodo que pode ser ignorado. Não importa se o que diz desafia toda a lógica conhecida, o importante é que a sua história sirva o propósito imediato de culpar alguém. Ela não hesita em pegar em pequenos fragmentos de informação, distorcê-los, amassá-los e transformá-los em algo completamente diferente. A criatividade dessa pessoa não tem limites — mas, infelizmente, a sua lógica tem muitos.

A melhor parte (se é que podemos chamar de “melhor”) é que ela não se importa minimamente com as consequências. Difamações, mentiras descaradas, destruição de reputações? Tudo isso são apenas efeitos colaterais insignificantes no seu mundo de fantasias conspiratórias. Ela é como um guionista de uma série de mau gosto, onde o único objetivo é criar drama, independentemente da coerência ou da veracidade. Se, no processo, conseguir convencer meia dúzia de pessoas a acreditar na sua versão distorcida, então o seu trabalho está feito.

Se algo não faz sentido? Não importa. Se os factos não encaixam? Vamos ignorá-los. Porque a única coisa que realmente interessa é que a história continue a servir o propósito de arruinar a imagem do outro. Consequências morais ou éticas são um conceito que nem sequer atravessa a sua mente. E, honestamente, quem segue e ouve este tipo de pessoa sem questionar é, no mínimo, tão cúmplice quanto ela.

Talvez o mais trágico de tudo isto seja a incapacidade dessa pessoa de ver o quão patético é o seu comportamento. Ela continua a lançar as suas mentiras, sem se aperceber que, a cada nova invenção, o buraco da sua credibilidade só aumenta. Mais cedo ou mais tarde, o castelo de cartas que construiu desaba. Mas até lá, o espetáculo continua, alimentado por uma combinação de má fé e uma tremenda falta de noção.

E aqui estou eu, a olhar para este caos e a pensar: "Realmente, poderia escrever sobre isto para sempre". Porque o tema é uma mina de ouro de absurdos e incoerências, e cada vez que tento terminar, surge uma nova ideia mais ridícula que a anterior. A lógica destas pessoas é tão distorcida que o humor negro da situação escreve-se praticamente sozinho.

E claro que o texto tem destinatário. Não há como negar. Mas se o destinatário lê ou não, pouco me importa. Não sou de falar nas costas, sou direta. Prefiro lidar com as coisas de frente, sem rodeios, sem subterfúgios. Se é para dizer, digo. Se é para ser honesta, sou. Meias verdades ou palavras distorcidas não me definem, e definitivamente não me moldam à conveniência dos outros.

Porque, apesar de tudo o que possa ser dito, eu continuo a ser a mesma pessoa. Não mudei para agradar ninguém, nem para me encaixar em histórias mal contadas. Sou sincera, verdadeira e autêntica — essas são as qualidades que me orgulham e que, no fundo, incomodam quem prefere viver na sombra da falsidade. E sim, podem inventar histórias, podem me atribuir capacidades que não possuo, e até podem tentar arrastar o meu nome pela lama com meias-verdades, mas sabem o que é realmente engraçado? Nada disso me altera.

No meio de tanta confusão e especulação, eu continuo a ser a pessoa que sempre fui. Não sou uma versão fabricada por outros, e muito menos uma personagem nessa novela sem sentido. A verdade é que a autenticidade não se inventa, não se falsifica e, definitivamente, não se destrói com palavras vazias. Então, por mais que tentem, por mais que distorçam, a verdade permanece: eu sou eu, com tudo o que isso significa.

A integridade, essa sim, é algo que carrego comigo — e isso é algo que histórias mal inventadas nunca poderão mudar.

A verdade é que, após escrever e brincar com esta falta de noção, inteligência e lógica, o assunto não pode seguir por outro caminho senão o da piada. Porque é isso que acaba por se tornar: uma piada. E uma daquelas boas, que provocam gargalhadas incontroláveis num grupo de pessoas que me conhecem bem. E vão rir — rir muito. Porque a situação em si é tão absurda, tão alienada da realidade, que não resta mais nada a fazer além de transformar este misto de elogios e difamação numa comédia trágica.

Será que alguém com um pingo de juízo perfeito, com o mínimo de capacidade para uma análise criteriosa e concreta, conseguiria acreditar ou sequer considerar essas histórias? Claro que não! Só uma mente de minhoca — aliás, não, isso é muito generoso — só uma lombriga, perdida no seu próprio pequeno universo, conseguiria tecer uma narrativa tão desconexa e ainda achar que vai colar. Porque há uma diferença enorme entre especular e criar uma novela mal escrita. E isso... bem, isso é puro surrealismo.

O mais engraçado é que, para alguém que tenha o mínimo de senso comum, toda esta trama falha logo à primeira análise. É quase como um jogo infantil de ligar os pontos, onde se tenta desenhar uma imagem de "criminoso cibernético de elite" com base em... zero provas, zero lógica e zero conexão com a realidade. É a própria definição de uma piada — e daquelas bem más.

E quando as pessoas que realmente me conhecem ouvirem essa história, não vai ser preciso muito para que riam do quão longe vai a imaginação de certas criaturas. Vão rir porque conhecem a minha verdadeira personalidade, as minhas capacidades, e, claro, as minhas limitações — porque, sejamos honestos, ninguém me imagina numa sala de servidores a hackear contas de e-mail como num filme de ação de Hollywood.

A única conclusão possível é que essas histórias foram criadas por alguém que claramente vive num universo paralelo, onde as peças do puzzle são moldadas à força para encaixar. E mesmo assim, o puzzle fica torto. Porque só alguém completamente fora da realidade é que conseguiria não só inventar isso tudo, mas também acreditar que outros iriam cair nesse conto.

Outros que realmente importam na minha vida sabem bem quem sou, e são essas pessoas que me interessam. Não vivo para aparência ou valorização alheia, nem me deixo guiar por opiniões superficiais ou mal-intencionadas. Estou bem comigo, e isso é o que realmente conta. E você, será que está bem consigo? Porque, se estivesse, provavelmente não perderia tanto tempo a construir críticas infundadas e a propagar inverdades. Se eu estivesse no seu lugar, garanto que teria arrumado as coisas de outra forma — deixaria de lado as mentiras e o veneno disfarçado de boato. O que ganha ao fazer mal a outro ser humano com histórias fabricadas? Talvez um lugar no céu? Ou será que isso, para si, já nem importa?

Será que alguma vez parou para pensar como uma pessoa realmente bondosa, que perdoa e segue valores dignos? Porque o que está a fazer não é mais do que uma vingança mesquinha. Sabe o que significa vingança? É o que se faz quando calunia a pessoa errada, quando ataca sem provas e sem razão, apenas para alimentar o ego ou manter as aparências. Boatos, sabe o que são? São as invenções que espalha, sem qualquer fundamento, porque não tem como prová-las. Mentiras, sabe o que isso significa? São as acusações que faz, dizendo e desdizendo, sempre com a língua afiada, mas sem qualquer verdade por detrás.

Desonestidade, essa é fácil de identificar. É o que faz quando fala nas costas dos outros, quando tenta destruir a imagem de alguém sem sequer dar a cara. E o profissionalismo, será que tem noção do que é? Porque usar a sua profissão de forma incorreta para alimentar estes enredos demonstra uma falta de ética gritante. Se tenho algo contra si? Absolutamente nada. Eu acredito em Deus, e tenho verdadeiro temor, sigo os valores cristãos que me guiam diariamente. Sou católica, participo na minha fé e, acima de tudo, pratico o perdão. É algo que aprendi e tento seguir. E, por mais que falemos de imperfeições humanas, reconheço que escrevo estas palavras como uma forma de terapia — porque escrever é a minha forma de lidar com situações tão surreais quanto esta.

Agora, se tenho medo que você ou alguém da sua parte leia isto? Não. Não há receio nenhum. Sou humana, e como qualquer pessoa, mereço ser respeitada. Mereço ser tratada com igualdade, porque a minha palavra vale tanto ou mais que a sua. As minhas atitudes, ao longo de todo este processo, têm sido muito superiores às suas. Não espalhei boatos, não falei mal, não lhe fiz mal algum. Fui leal, respeitei-a e tentei compreender. Lamento que tenha optado por distorcer a realidade, por criar inverdades à minha volta.

E por último, agradeço imensamente o "elogio" que fez ao inventar capacidades que não tenho, porque, pelo menos, fez-me rir. Mas a verdade? Prefiro elogios pelas minhas capacidades reais, pelos meus valores concretos, pela minha honestidade e pelo respeito que sempre ofereci. Essas são as qualidades que realmente importam, e são elas que me definem. O resto, as suas invenções, são nada mais que vento.

E, para concluir esta epopeia de delírios e mal-entendidos, vamos dar o devido valor à comédia involuntária que foi escrita por terceiros, sem sequer terem noção da sua própria falta de lógica. Afinal, como alguém de tão ilustre capacidade intelectual, quase ao nível de Einstein, poderia ter criado algo tão... brilhante? Não é qualquer pessoa que consegue juntar calúnias, falta de sentido crítico e uma criatividade digna de ficção barata num só pacote. Se este fosse um teste de QI ao contrário, estaríamos a falar de um recorde mundial.

Mas aqui estamos nós, a lidar com um enredo tão desconexo que nem o próprio Sherlock Holmes com um GPS conseguiria encontrar o fio condutor. As peças estão espalhadas de tal forma que é preciso uma mente verdadeiramente iluminada — ou simplesmente desesperada — para conseguir colá-las todas juntas. E o que resulta desta obra-prima? Nada mais do que um boato glorificado, elevado à categoria de tragicomédia. Bravo! Uma salva de palmas a todos os envolvidos, pela sua atuação impecável como especialistas em... nada.

Agora, se quem lê isto estiver a interiorizar a mensagem (com a pouca capacidade crítica que ainda lhe sobra), fica o conselho: antes de inventar mais alguma coisa, olhe-se no espelho e faça um exercício de autorreflexão. Pergunte-se: "Será que estou realmente a fazer algo útil com o meu tempo?" Spoiler: não, não está. A única coisa que conseguiu foi transformar uma situação sem sentido numa piada pública.

Portanto, a lição que fica é simples: por favor, exercite o cérebro. Ele não morde. E se a sua ambição é continuar a inventar, pelo menos tente criar algo com mais substância. Porque, honestamente, é preciso mais do que uma dose de má vontade para sequer arranhar a integridade de quem, como eu, está firme na realidade. E quem sabe, com algum treino, talvez consiga até escrever um argumento que faça sentido. Até lá, continuarei aqui, rindo deste espetáculo tragicómico que só faz sentido na sua cabeça e daqueles que têm a mesma problemática que você.





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