O Caminho de Crescimento e Amor que Partilhamos

 Entre todas as dádivas que a vida me ofereceu, nenhuma se compara ao privilégio de ser mãe. E, em especial, mãe deste menino incrível que caminha ao meu lado. Desde o momento em que o vi pela primeira vez, soube que ele mudaria para sempre o meu mundo, mas a verdade é que nunca imaginei o quanto ele me inspiraria e transformaria. Hoje, ao olhar para ele, vejo não apenas o meu filho, mas uma pessoa que admiro profundamente, um ser humano que me surpreende dia após dia.

Ele é ainda jovem, mas o seu amadurecimento é notável. É como uma flor que desabrocha lentamente, revelando, a cada nova pétala, um carácter honesto, genuíno e forte. Ele aprendeu, desde muito cedo, o valor da verdade, da transparência, da sinceridade — não apenas nas palavras, mas nos gestos, nas pequenas acções do dia a dia. E sei que muito do que ele é vem dos exemplos que tem à sua volta. Isso enche-me de orgulho, mas também me lembra a enorme responsabilidade que tenho enquanto mãe.

Há algo de puro e maravilhoso na forma como ele encara a vida. Ele é sincero, sem filtros, com um olhar que vê o mundo tal como ele é, mas ao mesmo tempo, com uma esperança e inocência que só a juventude traz. Esse olhar ensina-me que, por mais que os anos passem, por mais que a vida me mostre as suas durezas, ainda é possível acreditar no melhor das pessoas e das circunstâncias. Ele inspira-me a não perder essa fé.

Mas a verdade é que, ao lado dele, também aprendi que ser mãe não é apenas ensinar; é, antes de mais, aprender. Ele mostra-me, sem sequer se dar conta, que nunca é tarde para melhorar, que nunca somos demasiado velhos para mudar e evoluir. Muitas vezes, quando o observo, penso em como quero ser um exemplo ainda melhor. Quero que ele veja, através de mim, que não importa a idade, não importa as cicatrizes que trazemos, podemos sempre escolher ser melhores. Podemos sempre decidir mudar, não pelos outros, mas por nós mesmos.

O meu filho, com a sua simplicidade e autenticidade, desafia-me a ser mais honesta comigo mesma, a enfrentar as minhas imperfeições de frente. Ele faz-me querer ser mais paciente, mais compreensiva, mais atenta às pequenas coisas. E faz-me querer mostrar-lhe, pelo meu exemplo, que o crescimento é uma jornada contínua, que dura a vida inteira.

Não importa de onde viemos. Ambos carregamos a nossa história, com as suas alegrias e as suas dores, mas o que realmente conta é a forma como escolhemos seguir em frente. E é isso que lhe tento mostrar diariamente: que, independentemente das circunstâncias que nos rodeiam, podemos sempre evoluir, passo a passo, devagar, mas com firmeza. Podemos sempre ser melhores, não porque o mundo nos exige isso, mas porque nós próprios queremos ser melhores versões de quem somos.

Ele é, sem dúvida, o meu maior orgulho. A cada novo dia, ele revela mais do seu carácter, mais da sua força e bondade. A cada novo dia, ele prova que a honestidade e a sinceridade são valores que não apenas aprendeu, mas que vive, que pratica. E eu, ao seu lado, faço questão de caminhar com ele, de lhe dar o meu melhor, de o apoiar nas suas jornadas e, ao mesmo tempo, de aprender com ele.

Se há uma coisa que a maternidade me ensinou é que o amor por um filho é o mais transformador de todos os amores. É um amor que transcende o tempo, que se renova a cada manhã, que nos desafia e nos torna melhores pessoas. E, pelo meu filho, por este menino extraordinário que me surpreende constantemente, eu faria tudo. Daria a minha vida, ou o que resta dela, se fosse preciso. Mas mais importante do que isso, dou-lhe o melhor de mim, a minha dedicação, o meu carinho e, acima de tudo, o meu exemplo.

Porque, no final das contas, é isso que realmente importa: que ele saiba que o amor é a força mais poderosa que existe. E que, através desse amor, podemos sempre escolher crescer, mudar e ser a melhor versão de nós mesmos, não por obrigação, mas porque é isso que nos faz verdadeiramente felizes.


Mensagens populares deste blogue

Ousadia Incompreendida

Uma Professora Excepcional, Ser Humano Incrível, Esposa, Mãe e Amiga

O Corpo Não Mente