É assim...
Eu falo, mas não com qualquer pessoa. A conversa precisa fluir, a pessoa tem que me acompanhar no ritmo. Não me detenho em um só assunto, sou inquieta por natureza, gosto de explorar, de passear por diferentes tópicos com a leveza e a rapidez de quem tem sede de conhecimento. Tenho uma fome insaciável de aprender. Todos os dias, mergulho em um novo livro, independente do gênero. Leio com intensidade, quase como se fosse uma necessidade vital. É o meu jeito de aproveitar o tempo, de expandir horizontes.
Estudo as escrituras sagradas com devoção, buscando não só respostas, mas também formas de me aperfeiçoar. A fé me guia, me molda, me sustenta. Rezo não apenas como ritual, mas como uma prática de devoção profunda, uma conversa silenciosa entre mim e o divino. E faço tudo isso com o coração, sem esperar nada em troca, porque acredito no poder do amor desinteressado. Sou voluntária, dou o meu tempo e meu afeto porque acredito na força de ajudar, de estar presente para os outros.
Sou mãe, com toda a intensidade que essa palavra carrega. Mãe com alma, com o coração nas mãos. Mãe que se entrega, que cuida, que vive pelos filhos. E sou mulher, casada com um homem maravilhoso, alguém que me ama, me respeita e me enche de alegria. Sou amada, mas também sei o que é ser rejeitada, desprezada por alguns. Não agrado a todos, e isso não me incomoda. Não quero agradar a todos. A minha essência não depende da aprovação alheia.
Sigo a vida com humildade, sabendo quem sou, com meus altos e baixos, amores e decepções, acertos e falhas. E assim, sigo em frente, aproveitando cada segundo, buscando sempre ser a melhor versão de mim mesma.