A dama

 Ei-la, a dama de falsos valores,

Rainha do vazio, enredada em rumores,

Traz nas vestes o brilho da farsa,

Enquanto espalha veneno com a língua que não se cansa.


Conta histórias sem nexo, tece intrigas sem fim,

Pensa que com mentiras constrói seu jardim,

Mas no fundo é só pó, sombra sem luz,

Um vulto que a si mesma se reduz.


Os que a cercam são espelhos partidos,

Refletem-lhe sorrisos, mas são fingidos,

Ri-se deles e eles de ti,

Nesta dança hipócrita, onde ninguém é feliz.


E tu, que presumes ter classe e poder,

Não passas de uma sombra, vazia de ser,

Por mais que te vistas de seda e ouro,

És só mais uma no meio do coro.


E eu, que de longe observo o teu show,

Recuso-me a entrar nesse jogo vão,

Pois tua baixeza, tua mentira, tua ilusão,

Só te condena à própria solidão.

Mensagens populares deste blogue

Ousadia Incompreendida

O Corpo Não Mente

Reflexão -Quando se diz tudo, em silêncio também.