A minha verdade
Eu, na minha essência intransigente e genuína, não consigo encontrar preocupação na perda de pessoas que se revelam irreais perante a minha autenticidade. Por que razão deveria eu, mulher íntegra e leal, sentir qualquer desconforto por entregar o meu melhor e mais puro? A minha fidelidade não é uma mera virtude ocasional, mas uma constante, uma verdade inabalável que apenas aqueles de visão turva ou de coração ingrato não conseguem apreciar.
Quem tem a dita sorte de ganhar a minha confiança e ainda assim escolhe denegrir a minha imagem, pintando-me como um demónio emergido das profundezas do inferno, não compreende que não sou eu quem deveria sentir preocupação. Afinal, como pode uma alma atormentada pela sua própria pequenez acusar outra de algo tão vil? Há algo profundamente lamentável e, quiçá, patético naqueles que, incapazes de suportar a luz alheia, preferem viver nas sombras da calúnia.
No entanto, é curioso perceber que essas pessoas, ao tentarem diminuir-me, acabam por refletir apenas as suas próprias inseguranças e fraquezas. Eu sigo, imperturbável, firme na minha trajetória de autenticidade, deixando para trás aqueles que, na sua superficialidade, não conseguem suportar o peso da verdade que carrego.
Portanto, em vez de me preocupar, sorrio com uma serenidade interior, pois sei que o tempo há de revelar a natureza de cada um. E, na eternidade desse tempo, permanecerei real, enquanto os irreais se dissipam como sombras ao nascer do dia.