Semana...

 A semana tem passado como um vendaval: rápida, intensa, quase sem espaço para o simples ato de parar e respirar. Os dias atropelam-se, e o tempo, esse eterno corredor veloz, parece escapar por entre os dedos, deixando uma sensação de urgência constante. Entre compromissos, responsabilidades e deveres, a verdade é que mal tenho tempo para escrever, uma atividade que tanto me nutre. É curioso como, em meio à correria, o que deveria ser um fardo acaba por se transformar numa fonte de energia.

Apesar do cansaço que se acumula, há uma força interior que me impulsiona a continuar. Cada desafio, cada pequena vitória, cada sorriso que troco ou que recebo, tornam a jornada mais rica, mais plena. E o coração? Ah, esse está transbordando, cheio de emoções positivas que me aquecem e me fazem acreditar que tudo vale a pena.

A alegria do meu filho, que é como um sol em minha vida, irradia calor e luz, e isso por si só me enche de uma vitalidade que nem eu sabia que existia. Ele é o meu combustível, a chama que nunca apaga, mesmo quando as forças ameaçam fraquejar. A sua felicidade é a bússola que orienta cada passo, lembrando-me que o verdadeiro sentido da vida está nas pequenas coisas: no amor que damos e recebemos, no cuidado com o outro.

É verdade que estou cansada, e quem não estaria com a rotina que tenho? Mas esse cansaço é bom. É um sinal de que estou a viver intensamente, de que me lanço de corpo e alma em tudo o que faço. Desistir? Essa palavra não faz parte do meu vocabulário. Mesmo nos momentos mais difíceis, quando a exaustão pesa nos ombros, há algo maior que me guia: o compromisso de fazer aquilo que me completa, que me preenche de sentido e alegria.

Além disso, não é só sobre mim ou sobre meu filho. Há um bem maior, um bem comum que também me move. Saber que, de alguma forma, as minhas ações podem contribuir para o bem-estar de outros dá ainda mais sentido à minha caminhada. Esse é o tipo de gratificação que o dinheiro não compra, mas que alimenta a alma.

Por isso, sigo em frente. A semana pode estar a correr a toda velocidade, mas eu vou acompanhando o ritmo com o coração cheio e a certeza de que cada dia é uma nova oportunidade de construir algo maior, de fazer a diferença. Mesmo cansada, sinto-me viva, realizada, e nada pode apagar essa chama. Afinal, o que seria da vida sem esse movimento constante em direção ao que nos faz felizes?







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