Sábado.
Hoje, o meu sábado foi uma ode à simplicidade e à plenitude, uma jornada onde cada instante se revelou uma preciosidade em si mesmo. Acordei cedo, embalada por aquela serenidade única que parece pertencer apenas ao início dos fins de semana. Lá fora, o dia anunciava-se com um céu limpo e promessas de momentos que encheriam o coração. Com os meus filhos e o meu marido, partilhei risos, conversas e gestos que, embora quotidianos, são sempre singulares. Há algo de quase sagrado na rotina quando é vivida em família, como se cada gesto contivesse a eternidade. O barulho da casa – risadas infantis, palavras entrecortadas pelo entusiasmo, até os sons triviais do pequeno-almoço – tudo parecia compor uma sinfonia de vida. É nesses momentos que me dou conta de que a verdadeira riqueza não se mede em posses, mas nos laços que nos unem, na cumplicidade que não precisa de palavras para se fazer entender. Mas o dia não foi só de partilha em família. Foi também um dia de encontro com o divino. R...