Orgulho
Hoje, quando vi meu filho dançar no parque, mesmo que não fosse com perfeição, fiquei encantada. Seus movimentos desajeitados, mas cheios de entusiasmo, mostravam uma alegria genuína que só as crianças sabem expressar. E quando subiu ao palco com os colegas para cantar, meu coração se encheu de orgulho. Sua vozinha, misturada com as dos amigos, ecoava no ar livre, e cada nota, mesmo que não perfeitamente afinada, trazia uma emoção verdadeira.
Não foi a destreza de sua dança ou a precisão de sua voz que me comoveu, mas a coragem e a espontaneidade com que ele se apresentou. Ver um jovem tão à vontade, tão entregue ao momento, trouxe-me um misto de alegria e admiração. Naquele instante, ele não era apenas meu filho; ele era um espírito livre, que se expressava com autenticidade.
As lágrimas que brotaram em meus olhos eram de um orgulho imensurável, de reconhecimento pela jornada que ele está a trilhar. Cada brincadeira, cada desafio enfrentado, cada momento de dúvida superado, tudo culminou naquela apresentação singela. E eu, como mãe, senti uma gratidão profunda por testemunhar sua evolução, por fazer parte de sua história.
A dança e o canto, mais do que meras atividades, eram a expressão mais pura de sua alegria e criatividade. E naquele momento, percebi que seu futuro é repleto de possibilidades e conquistas, não pela perfeição de suas habilidades, mas pela autenticidade de seu espírito. Ver meu filho brilhar no parque, mesmo que de maneira desajeitada, foi como ver um sonho realizado, um sonho que é tanto dele quanto meu. E esse sentimento, esse orgulho indescritível, é algo que levarei comigo para sempre. Estou imensamente grata.