Devoção
Pertencer ao movimento da mensagem de Fátima é uma experiência profundamente enriquecedora e espiritual. Sentir-me parte deste grupo, que se dedica a honrar as aparições de Nossa Senhora de Fátima e a propagar sua mensagem, é um privilégio imenso. Fortalece minha fé e me proporciona uma aprendizagem contínua, cada vez mais profunda, sobre a devoção e a espiritualidade católica.
Recentemente, quando se decidiu quem iria portar o estandarte da mensagem de Fátima e participar no cordão da Nossa Senhora, fui chamada a aceitar esta honrosa tarefa. Naquele momento, senti-me compelida a aceitar, pois sei da importância e da responsabilidade envolvidas. No entanto, a decisão não foi fácil. Por motivos pessoais, que não desejo compartilhar, optei por não aceitar. Mantive silêncio sobre a razão de minha recusa, algo que pretendo continuar a fazer.
Todos os anos, uma senhora acompanha Nossa Senhora nesta procissão, e eu sei que, como católica, minha decisão de evitar este encontro pode parecer incorreta. Contudo, já perdoei essa pessoa por eventos passados e, para evitar qualquer mal-entendido ou alimentar rumores, decidi não participar ao seu lado. Ela tem uma tendência a inventar histórias, e não quero fornecer mais munições para isso.
Além disso, sofro do síndrome vasovagal, que pode ser desencadeado por emoções extremas. Tenho uma memória muito boa e, por causa disso, lembro-me de todos os detalhes dos eventos passados. Reviver essas memórias pode causar um mal-estar físico significativo. Ainda não estive perto dela desde os acontecimentos passados e, sinceramente, não sei o que sentiria se estivesse.
Por tudo isso, com imensa pena, não sei se farei parte da procissão este ano. A probabilidade é de que eu nem sequer vá assistir. Esta decisão, embora difícil, é necessária para manter minha paz interior e saúde física. Mesmo assim, meu coração e minhas orações estarão sempre voltados para Nossa Senhora de Fátima e para todos aqueles que marcham em sua honra.