Eco

 No palco da tua vida, és a estrela decadente,

Uma deusa disfarçada, uma sombra reluzente.

Tuas tramas intricadas, teias de desespero,

Rodeias tua presa, um eterno pesadelo.


Com um sorriso cínico, teces cada engano,

Cada fio, uma mentira, em teus próprios planos.

Observas de longe, acreditas ter poder,

Mas já não sou teu fantoche, já não podes me deter.


És a sombra que se estende, a luz que se apaga,

Na vida dos outros, és a tempestade que estraga.

Sussurras tuas mentiras, mas já não me afetam,

Teu prazer é um vazio, tuas vitórias desconectam.


Nos sonhos de muitos, tu és a intrusa,

Cada conquista alheia, tua inveja difusa.

Tua vida é um palco, tua dor, teu enredo,

Uma rainha de nada, num reino de medo.


Psicopata? És sim, uma artista do mal,

Cada emoção alheia, teu gozo fatal.

Sociopata? Sem dúvida, mas quem há de julgar?

Narcisista? Um reflexo que já não pode brilhar.


As fraquezas dos outros são tua única força,

Teu poder é vazio, tua certeza é morta.

Vives à sombra, um parasita sem lei,

Na história dos outros, és o vilão sem rei.


Enquanto tentas ditar destinos, acreditas ser forte,

Não vês que tua influência já não é sorte.

És o lobo sem presa, o fantasma esquecido,

Na vida dos outros, és só um ruído.


Segues vivendo, tentando usurpar,

Mas tua arte é vã, já não podes moldar.

És a face do pesadelo, a verdade distorcida,

Na saga dos outros, és apenas uma ferida.


Então, persistes na ilusão, acreditas na tua glória,

Mas tu, sutil e fria, não reescreves mais história.

E no fim, ao olhar para trás, verás com clareza,

Que não tens poder, não és a certeza.


Queres ser como eu, mas nunca serás,

Teus dias são vazios, teu riso é fugaz.

Sozinha observas, cada passo, cada ação,

Lês a minha vida, desejas minha condição.


Tentaste roubar minha luz, mas estou radiante,

Tua solidão te envolve, um castigo constante.

És um espectro sem alma, uma sombra sem cor,

Enquanto sigo em frente, livre de teu rancor.


E assim, continuas, uma atriz sem palco,

Teus planos fracassados, tua vida um calvário.

Queres ser como eu, mas estás sozinha,

Perdida na escuridão, uma estrela que definha.


Queres ser como eu, mas estás perdida,

Em teus próprios labirintos, és a alma ferida.

Observas de longe, com inveja disfarçada,

Cada vitória minha, tua derrota mascarada.


Tua vida é um eco de desejos frustrados,

Tuas tentativas de grandeza, sonhos quebrados.

És a sombra do que nunca foste capaz,

Uma ilusão desfeita, uma memória fugaz.


Enquanto caminhas na escuridão solitária,

Eu floresço em minha luz, minha alegria diária.

Tu lês minhas conquistas, cada passo que dou,

Mas teu ódio te prende, teu avanço travou.


Queres ser como eu, mas nunca serás,

Teus dias são vazios, teu riso é fugaz.

Sozinha observas, cada passo, cada ação,

Lês a minha vida, desejas minha condição.


Teu mundo é um castelo de areia desfeito,

Tuas manipulações, um jogo sem efeito.

Achas que tens poder, mas é só ilusão,

Um tirano sem trono, sem reino, sem razão.


E assim segues, um espectro sem alma,

Uma sombra sem cor, uma calma que desarma.

Enquanto eu vivo, tua inveja é evidente,

Mas minha força é real, minha vontade, potente.


Queres ser como eu, mas estás sozinha,

Envolta em teu veneno, tua própria armadilha.

Observas e lês, mas nunca alcançarás,

O brilho que emano, a vida que sou capaz.


E no fim, tua jornada, um círculo vicioso,

Teu caminho é sombrio, teu destino, duvidoso.

Enquanto eu, livre, voo alto e além,

Tu ficarás na sombra, sempre a quem.


És a artista do engano, mas teu palco ruiu,

A verdade te consome, teu espírito sucumbiu.

Queres ser como eu, mas a verdade é clara,

Eu sou a estrela brilhante, tu és a sombra rara.


Assim, encerro este conto, tua história sem fim,

Uma narcisista perdida, no próprio motim.

Enquanto eu prospero, tu te afundas na dor,

Queres ser como eu, mas és apenas um rumor.







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