Cem Mil e Um Sentidos
Queridos leitores,
Aqui, neste cantinho virtual, há espaço para todos: para os que lêem com atenção, para os que folheiam ao acaso, para os que vêm por bem e até para os que chegam movidos por um olhar enviesado. A todos vos agradeço. Porque, conscientes ou não, cada um de vós ajudou a erguer este espaço, página após página, ideia após ideia.
E se hoje o blog vai de vento em popa, devo confessar-vos: na minha vida pessoal, também sopra uma brisa suave, aquela bonança tranquila que não surge do nada, mas é construída, obstáculo após obstáculo, sempre com fé e perseverança. Os objetivos têm sido alcançados, os desafios ultrapassados — e não, não foi obra apenas da minha força ou vontade. Foi Deus, sempre presente, sempre atento, sempre a inspirar e a encaminhar cada passo meu, mesmo nos dias em que eu, distraída, quase esquecia que Ele ali estava. Há um fio invisível que guia tudo isto, e é Ele quem segura as pontas.
Escrever, para mim, nunca foi um exercício solitário. É quase uma oração disfarçada, um diálogo constante entre aquilo que me inquieta e aquilo que me transcende. Mas mais do que isso: escrever é a minha terapia. É onde despejo sem filtros, sem máscaras, a verdade nua e crua que me atravessa. São pensamentos soltos, inquietos, imperfeitos. É o palco onde revelo, sem pudores, essa maravilhosa e complexa dualidade que é ser humana — feita de luz e sombra, de certezas e dúvidas, de força e fragilidade. A maioria factos verídicos, outros fictícios mas todas as palavras saem da alma.
Vocês, leitores, tornam-se cúmplices desse desabafo, dessa exposição sincera. Ao lerem, tornam-se também espelhos: espelhos que reflectem não só o que escrevo, mas também aquilo que somos todos — múltiplos, contraditórios, inteiros na nossa imperfeição.
Obrigada por estarem aí — por lerem, comentarem em privado para o e-mail do blog, concordarem ou discordarem. Obrigada por fazerem parte desta travessia. Que continuemos juntos, navegando neste mar de palavras, com a certeza de que há sempre uma luz maior a orientar-nos, mesmo quando o nevoeiro aperta, Deus está presente em meu caminho, coração. Amo muito e sou autêntica. Recebo de braços abertos todos mesmo os inimigos.
Um abraço cheio de gratidão e paz,
TeceHistorias