Sobre a Relevância das Pessoas

 Hoje reflito sobre as pessoas que moldam a minha existência. Cada uma, com as suas qualidades e defeitos, desempenha um papel único no meu percurso. Algumas são fontes inesgotáveis de inspiração e amor, enquanto outras trazem lições difíceis, mas necessárias. Recordo-me de momentos marcantes que definem a nossa ligação. O olhar cúmplice de um amigo verdadeiro, a palavra de conforto no momento de aflição, a risada compartilhada que torna os dias mais leves. Estas memórias são a prova tangível da profundidade dos laços que construo. A amizade é um tema recorrente na minha escrita. Exploro a complexidade deste sentimento, desde a lealdade incondicional até aos desafios que por vezes o põem à prova, amizades que nunca foram. Cada relação é um microcosmo, um universo em si, onde aprendo e aplico novas perspetivas.

A raiva e a tristeza também encontram espaço nas minhas palavras. São emoções que, apesar de dolorosas, revelam muito sobre a minha humanidade. Ao escrever sobre elas, procuro entender as suas origens e transformar a negatividade em crescimento pessoal. A fé, para mim, é um mistério constante. Escrevo sobre ela com reverência, não como uma certeza absoluta, mas como um ato de entrega e esperança. A minha busca espiritual permeia a teologia e a filosofia, onde encontro respostas e novas perguntas que desafiam o meu entendimento. Interesso-me por filosofia, psicologia, sociologia e ciência. Cada uma destas disciplinas oferece uma lente diferente para observar o mundo. A filosofia incita-me a questionar a realidade, a psicologia ajuda-me a compreender a mente humana, a sociologia revela as dinâmicas sociais e a ciência dá-me um sentido de maravilha perante o universo.

No meu processo de escrita, analiso os defeitos e as qualidades, tanto dos outros como os meus próprios. Este exercício constante de introspeção permite-me crescer e evoluir. A minha abordagem é formal, mas busco sempre cativar o leitor com a profundidade das ideias e a clareza da expressão.

No entanto, existem pessoas sobre as quais não escrevo nada. São aquelas que nunca suscitam qualquer sentimento ou interesse. Pessoas desinteressantes, vulgares, ocas. Para mim, são meros figurantes na narrativa da vida, sem qualquer impacto real no meu ser ou na minha escrita. 

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