Insanidade

 Boa noite! Hoje eu vou falar sobre um espécime raro: a amiga tóxica, psicopata e narcisista. Sim, aquele tipo de pessoa que faz a Annabelle parecer uma boneca fofinha da Barbie.

Então, imaginem a cena: eu, numa boa, a tomar o meu café a ler os meus e-mails, quando de repente, PÁ! Recebo uma mensagem com o nome de uma amiga que morreu. Que delicadeza, não é mesmo? Ela é tão sutil quanto um elefante numa loja de cristais. Porque, afinal, nada diz “estou a pensar em você” como ressuscitar os mortos por e-mail. Quem precisa de ouija quando se tem uma psicopata na sua lista de contatos?

E não para por aí! Ela também decidiu encarnar a antiga professora do meu filho. Porque enviar um e-mail sob pseudônimo já não é insano o suficiente, vamos adicionar um toque de mentes criminosas ao mix. Sério, se ela dedicasse metade do esforço que coloca em ser insuportável para coisas produtivas, já teria resolvido a fome mundial!

Agora, vamos pensar na lógica dessa criatura. Ela provavelmente achou que seria uma brilhante estratégia de manipulação emocional. Afinal, nada como mexer com memórias dolorosas e figuras de autoridade que nos injustiça RAM, difamaram e magoaram um filho, para arruinar o dia de alguém, não é? É o tipo de pessoa que vê o mundo como um palco onde todos os outros são meros figurantes em seu drama pessoal.

E sabe o que é mais impressionante? A criatividade dessa mulher. Porque vamos ser honestos, não é qualquer um que acorda e pensa: “Hoje vou fingir ser uma pessoa morta e uma ex-professora para causar o máximo de dano emocional possível”. Não, isso requer um nível especial de desvio mental. Na verdade, devia haver um prêmio para isso – o Oscar de Melhor Performance em Sociopatia.

Mas, vamos combinar, a vida seria bem sem graça sem esses personagens. Eles nos ensinam lições valiosas, como a importância de filtros de e-mail e a prática de bloqueio nas redes sociais. Quem precisa de Netflix quando se tem um reality show psicótico rodando no seu próprio inbox?

E eu fico pensando, qual será o próximo passo dessa amiga tóxica? Vai enviar um e-mail do além assinado por Nostradamus prevendo que vou esquecer de pagar a conta de luz? Ou talvez uma carta de amor escrita por Shakespeare reencarnado, dizendo que sou a razão da sua existência?

Então, pessoal, lá estava eu, com a coragem de uma guerreira espartana, pronta para abrir aquele e-mail bizarro. Porque, afinal, a curiosidade é uma droga, mais poderosa do que qualquer outra. E, claro, como uma boa vítima de filmes de terror, eu pensei: "O que pode dar errado, não é mesmo?"

Abri o e-mail e, adivinhem só, não decepcionou. O corpo do texto era uma mistura de auto-ajuda barata, conselhos não solicitados e uma pitada de chantagem emocional. Uma verdadeira obra-prima de manipulação. Ela conseguiu, em um único parágrafo, citar Paulo Coelho, ameaçar desenterrar segredos do passado e ainda sugerir que eu reconsiderasse algumas decisões de vida. Tudo isso, claro, com a delicadeza de um rinoceronte em fuga.

A melhor parte? Ela começou com uma frase clichê que faria até o William Shakespeare se revirar no túmulo: "Querida amiga, se você está lendo isso, é porque o destino quis assim." Ah, o destino! Sempre levando a culpa pelas insanidades alheias. Como se o cosmos inteiro estivesse conspirando para que eu recebesse essa pérola de insanidade.

E ela não parou por aí. A cada linha, uma nova revelação dramática. Era como assistir a uma novela mexicana escrita por um roteirista com sérios problemas emocionais. "Lembre-se de que só os fracos guardam rancor" – disse ela, com a ironia de quem guarda rancores tão bem quanto um cofre de banco suíço. E ainda teve a audácia de me aconselhar a perdoar. Perdoar! Isso vindo de alguém que usa e-mails para reencarnar mortos e ex-professoras.

Mas o clímax do e-mail foi uma ameaça velada. Algo como: "Se você não me responder, coisas terríveis podem acontecer." Ah, claro, porque se tem algo que me faz querer responder é a ameaça de catástrofes vagamente descritas. O que será que ela queria dizer com "coisas terríveis"? Uma infestação de gafanhotos? Um apocalipse zumbi personalizado só para mim? Ou, quem sabe, um novo e-mail com conselhos financeiros?

Então, lá estava eu, rindo para não chorar, refletindo sobre o surrealismo dessa situação. Pensei: "Como responder a isso?" Porque, gente, se tem algo que essas pessoas não suportam é o bom e velho sarcasmo. Então, respondi com toda a formalidade que o momento exigia: "Prezada amiga, obrigada por suas preocupações e conselhos iluminados. Sugiro que busque ajuda profissional para lidar com seus próprios demônios antes de tentar exorcizar os meus."

E enviei. Com a mesma satisfação de quem coloca o ponto final na última página de um livro terrível. Porque, às vezes, a melhor resposta é mostrar que não estamos dispostos a participar desse teatro do absurdos.

Então, pessoal, se vocês achavam que a história do e-mail já era surreal, segurem-se nas cadeiras porque tem mais! Além das centenas de chamadas, mensagens e e-mails – porque, claro, uma dose cavalar de insanidade nunca é suficiente – a nossa amiga tóxica, psicopata e narcisista decidiu dar um passo adiante.

Imaginem só: ela foi à loja onde eu faço voluntariado e deixou um recado. Sim, meus amigos, ela foi ao meu santuário de paz e solidariedade, o único lugar onde eu achava que estava a salvo de suas maluquices. E, adivinhem o que o recado dizia? "Não te esqueças de mim."

"Não te esqueças de mim"! Como se fosse possível esquecer uma figura dessas, não é mesmo? É como tentar esquecer um furacão que passou pela sua sala de estar. Ela é tipo uma versão moderna e aterrorizante de um fantasma vingativo – sempre presente, sempre insistente, e sempre metendo o bedelho onde não é chamada.

Agora, vamos falar sobre a ousadia dessa pessoa. Não basta invadir minha vida digital com e-mails macabros e mensagens de chantagem emocional. Não! Ela precisa invadir meu espaço físico, aquele lugar onde eu tento fazer algo de bom para o mundo. Provavelmente achou que eu não tinha a capacidade de entendê-la através de palavras escritas, então decidiu apelar para a dramaturgia da vida real.

E imaginem a cena na loja. A minha amiga, uma senhora simpática que mal sabe da missa a metade, me entregando o recado com um sorriso no rosto, sem fazer ideia da bomba que estava carregando. Eu, segurando aquele pedaço de papel como se fosse um bilhete de loteria premiado ao contrário, pensando: “Será que isso nunca vai acabar?”

Mas, meus amigos, a cereja no bolo foi a mensagem em si. “Não te esqueças de mim.” Como se eu precisasse de um lembrete! E ainda por cima, escrito com uma caligrafia tão adornada que parecia saída de um convite de casamento gótico. É preciso um tipo especial de pessoa para transformar uma perseguição em um projeto de arte. Quase senti falta de um "P.S.: estou te observando" no final, só para completar o clima de filme de terror.

Mas, refletindo sobre tudo isso, eu percebi uma coisa: ela realmente acha que sou a estrela do seu drama pessoal. Sou a musa inspiradora das suas loucuras! E, vamos combinar, quem é que precisa de validação externa quando tem uma fã tão dedicada, não é?

Então, da próxima vez que eu estiver na loja de voluntariado, vou começar a tratar isso como uma novela ao vivo. Vou usar frases de efeito, como “Ainda aqui? Não sabia que estava dando autógrafos hoje”, e seguir em frente com a minha vida. Porque, no final das contas, se tem algo que essas pessoas não suportam é quando não levam a sério o espetáculo que elas montam.

E como se tudo isso não fosse o bastante, pessoal, a história atinge um novo ápice de surrealismo. Porque, claro, uma dose saudável de drama nunca é suficiente para essa amiga tóxica, psicopata e narcisista. Não, ela precisa apimentar a trama com um toque de feitiçaria.

Então, lá estava eu, já lidando com a doença e todos os outros absurdos, quando descubro que ela decidiu fazer bruxedo. Sim, porque nada diz “estou pensando em você” como um bom e velho ritual de magia negra. E onde ela coloca esse bruxedo? Ao pé da loja onde eu faço voluntariado, claro! Um lugar sagrado para mim, agora transformado em cenário de um filme de terror de quinta categoria.

E o que encontramos nesse bruxedo? Flores e velas. Porque se tem algo que é universalmente assustador é a combinação de flores e velas. Deve ter assistido muito filme ruim de terror para achar que isso seria a gota d’água. Mas, a cereja do bolo foi a reação de uma senhora de cor que passou por lá. Ela gostou tanto das flores e das velas que decidiu levar tudo para casa. Imaginem a cena: eu, chocada, tentando processar essa insanidade, e a senhora feliz da vida, achando que encontrou um presente dos céus.

E, sinceramente, só consigo rir de tudo isso. Porque não basta estar doente, não basta lidar com e-mails macabros, mensagens ameaçadoras e recados bizarros. Não, precisamos adicionar um pouco de feitiçaria para apimentar a situação. E, no fim das contas, uma senhora acabou levando para casa um arranjo inesperado de flores e velas, transformando a tentativa de bruxedo num ato de caridade.

E com isso, minha gente, fica a lição: se você tem uma amiga tóxica, psicopata e narcisista, use o sarcasmo como sua arma. Porque, no fim das contas, rir é o melhor remédio. E quem precisa de inimigos com amigos assim, não é verdade? Que seus e-mails sejam sempre normais, ou pelo menos, mais normais do que os meus!

A lição final é: se a vida te der amigos tóxicos e bruxedos, ria da situação. Porque nada desarma mais um psicopata do que o nosso bom humor. E quem precisa de novela quando a vida real é tão cheia de reviravoltas?

Não foi fácil, não é fácil, espero que passe logo. Mas porque não ver o lado positivo, alegre.

Boa noite, e que todos os seus problemas se transformem em histórias engraçadas para contar!


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