Entre Risos e Desafios: Um Dia na Praia Fluvial com a Professora
É uma tarde quente de verão, e, durante uma das nossas longas conversas telefónicas, comento com a senhora professora que vou até à praia fluvial com meu filho para andar de canoa. Ela, com um sorriso tímido, mostra vontade de nos acompanhar. Fico feliz com isso, pois sei que será uma oportunidade de passar um tempo agradável juntos. Imagino como será divertido aproveitar o dia em boa companhia.
Quando chegamos ao local, uma sensação estranha toma conta de mim. Antes de chegarmos, já ouvi algumas críticas sobre a nossa amizade, palavras de pessoas que, sem saber, começam a questionar a nossa aproximação. Isso me incomoda, especialmente porque sei que essas falas podem afetar a professora. Ela é uma pessoa muito especial para mim, e eu realmente não quero que ela se envolva em problemas por nossa causa.
Ao ver as pessoas ao redor, logo percebo que a situação pode complicar-se. Tento manter a calma, mas as palavras dessas pessoas continuam martelando na minha mente. Então, resolvo agir com cautela. Se a conversa começar a se intensificar, eu sei que precisarei me afastar para proteger a professora de qualquer desconforto. Não quero que ela sofra por ter se aproximado de nós de forma tão natural e amigável.
Percebendo que estou inquieta, a professora, com sua sensibilidade de sempre, pergunta para onde eu quero ir. Aproveito a oportunidade e sugiro que nos afastemos um pouco, indo para o fundo da praia, onde possamos deixar as coisas em paz e longe dos olhares indesejados. Voltamos então para onde o meu marido está com o filho da professora, para seguir com o dia de forma mais tranquila.
O que me faz sorrir, no meio disso tudo, é perceber o quanto a professora está hesitante em relação à água. Ela, que se mostra um pouco receosa com o frio e a possibilidade dos "coliformes fecais", acaba se rendendo e entrando na água com coragem, apesar do medo. Eu, por outro lado, trato esses "coliformes" como se fossem velhos conhecidos, e brinco sobre isso com ela, tentando descontrair o momento. No final, os receios da professora não a impedem de aproveitar o dia, e fico feliz em vê-la se divertir, apesar das preocupações.
Ainda temos tempo de explorar o parquinho próximo à praia, onde os meninos se divertem bastante. Contudo, enquanto estou ali, começo a receber uma série de telefonemas de uma "amiga", essas chamadas que, ao longo das nossas conversas telefónicas, exige constantemente a minha atenção. Ela quer que eu não fale com mais ninguém, o que começa a ficar desconfortável. Parece que ela tenta me afastar de todos, inclusive de meu marido, como se desejasse que houvesse um mal-estar entre nós. Não sei o que ela espera de mim, mas começo a perceber que suas intenções não são das melhores.
Além disso, ela não para de me dizer que vou me arrepender de me aproximar da professora. Isso me incomoda, mas também não me abala. A verdade é que meu filho adora a professora, e isso é o mais importante para nós. A amizade dela com ele tem sido extremamente positiva e estimulante para o seu crescimento, e sou grata por isso. Espero que ela acompanhe meu filho por muitos anos, que nossas conversas continuem longas e sinceras.
Antes de ir embora, ainda paramos no café local, onde o esposo da professora toma um café rápido. Aproveito o momento para refletir sobre como, por mais que algumas pessoas tentem interferir nas nossas escolhas e relacionamentos, o que realmente importa são os momentos simples que compartilhamos com aqueles que fazem diferença em nossas vidas. A felicidade não está nas palavras dos outros, mas nos sorrisos que encontramos nos pequenos gestos e nas amizades verdadeiras.
Apesar das críticas, dos comentários e das tentativas de manipulação, o que mais importa para mim é o tempo que passo com a professora e com o seu filho. Sei que, ao final do dia, essas experiências simples e genuínas são as que realmente nos enriquecem e nos aproximam das pessoas que realmente importam.