Desilusão
Após refletir e analisar cuidadosamente, percebo que os sinais estiveram sempre presentes. A maneira como a Sra. Professora falava sobre meu filho deveria ter me feito abrir os olhos, mas eu preferia acreditar que ela queria o melhor para ele. Realmente acreditava que ela era um bom ser humano – resiliente, generosa, diplomática, justa, uma pessoa especial. Assumi a culpa por não ter protegido meu filho como deveria, sabendo que deveria ter mantido uma distância maior entre a Sra. Professora e ele, principalmente entre mim e ela. Ela, professora titular da turma; eu, encarregada de educação. Eu sei separar as águas, ela não. Quando os problemas começaram a surgir, deveria ter me questionado: será que foi a Sra. Professora? Mas não o fiz, achando que ela seria incapaz de tal coisa. Neste momento, não sei mais, pois a rapidez com que a Sra. Professora me acusou deixa dúvidas. Quem acusa indiscriminadamente outra pessoa sem ter feito algo contra? Recordo uma noite em frente ao Burger...